Saudade de Alícia
Tinha uma vida amada
de dois, um meigo e sincero outra valente e bela. Esqueci das datas. porque no amar não se faz hora, nem se conta tempo, meiga-se no laço! Rompi o tempo e esqueci de mim, mas não dela: fui por acaso dopado, por todos os temas de amor louco, afogado, alado. No esquecer de mim, esqueci de plantar. Muito menos a terra plantada,arar. No me olvidar esqueci de ouvir. Hoje, peco por isso: dela não sei mais, de mim, nem seja buliço! Não sei onde mais esquecer tanta saudade que me voa: da outrora Alícia!
José Kappel
Enviado por José Kappel em 08/07/2006
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