Abraço do Tempo
Manda prá mim um buquê
de rosas, cristais de beijos, redemoinhos de viver. Atiça a corda, refaz o laço, atravessa o rio, e me traga tâmaras silvestres, e ramalhetes batidos pelo vento sem prumo. Manda para o seu mais próximo amor: a parte sua, num sopro de beijos num ardor de abraços de mãos. Espero, afainado de ânsias, a sua chegada, de jasmins,enlevada. Se primo pelos anseios divago também para viver em sua alma para sempre, em seus eternos de brilho e calor.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 10/07/2006
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