Sombra da Vida
Logo às seis, de começo e sem fim, te
abraço e te enlaço, e logo, pajéns coloridos nos servem rosas e esperanças, e depositam também ramos de dúvidas. É manhã de Novo Dia.Uma densa mistura de ontem e hoje. Um caos apaziguado. Sei gracioso, que é nosso início, sei , enlouquecido, que é também o prenúncio do fim. Que cidras sejam servidos e a cubram de branco. E que me sirvam vinho, para que os deuses que nos separam, fiquem sedentos. Vou a caminho de um céu que não existe, e você vai se banhar a sombra de dos sozinhos.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 13/11/2006
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