Título de Eternidade
Morrer é ir devagar, não tão lento, não tão rápido. Lembram-se do colégio quando a austera professora dizia pra gente: apaga tudo e vamos começar de novo?
A morte, pra mim é isso: apagar, exaurido, e começar tudo de novo, iluminado por tesouros de fadas maravilhosas. E, por isso, acho que estou amando. E, por isso, não quero ir. O amor passa a ser a mais forte das forças. O amor é coisa mágica, imortal, iluminada, é carro-de-pipocas de infância, é mãos-dadas da juventude, é sonhar por camilas de seu amor. Por isso, não quero ir. Porque ele é o único que não deixa a gente morrer. E a gente sabe quando daqui partirmos, outra porta mágica e magnética vai nos unir de novo. Onde e como, não sei. Você ultrapassa fronteiras, abre uma porta e lá está ela. Mesmo que você tenha dez e ela 3 anos. Deixa o tempo cuidar! E, com o passar do tempo vamos estar juntos de novo. Realmente, amor acho que é isso. E tomara que não esteja errado. E se não agora, será dentro de 200 anos, mil que seja. Nesta roda vida, só me resta acreditar nisso. A solidão faz você imaginar coisas. E faz você rodar pelo mundo, e até faz você chorar, e até faz você virar mágico do amor. E até faz você acreditar na tal eternidade... Faz você viver feroz felicidade !
José Kappel
Enviado por José Kappel em 21/06/2017
Alterado em 27/07/2017 |