Mulher dos Ventos
me aponta a dobra que faço a esquina. faz de mim até um horizonte, com bordas de fogo, ou até uma ponte de atravessar os meigos e os avessos. sou de pouco vivo de lasca de madeira ociosa, sou bandeira e pátria dos sozinhos. se hoje te peço perdão, não é por nada não, é que dói só receber despeços. se de todo voltar não quer, digo eu lá pros bentos: pecado meu! dei azar de amar mulher dos ventos ! Poema e Foto: José Kappel
Enviado por José Kappel em 05/06/2019
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