Hora de Jasmim
Obreiro sem artes, cheio de arremedos, fugitivo das horas, relaxo o corpo em partes, e, no sincero, só acho medos. Minha vida tem sido assim: ora é uma hora, ora é outra, mas tudo segue igual que até os sinos se calam! Duvido de mim, duvido do que me cerca, perdi a vontade de chegar e muito mais de partir. Espero só minha hora de jasmim, onde poucos se aventuram, mas é pra lá que vou, ver se florescem em seus olhos, tudo o que perdi de mim. José Kappel
Enviado por José Kappel em 12/06/2019
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