Albertina
Ela era bem assim...
assim, assim... Nem mais, nem menos, Uma hora na recaída, outra, ponderosa. Mas sempre assim. Por mulher, ela era, cinco ou mais vezes; provei isso: mulher ela era. Mas... não totalmente, era a Albertina, mulher de entrega, fazia crediário do corpo, era bela e falsa libertina. Ela era bem assim: um pouco lá, outras vezes cá, mas sempre devota aos próximos e frios cabelos dos iguais. Roda daqui,roda dali, estou noivo de um par, que não se nega a partilhar seu doce com outra de você. Sorte minha, ganho três! Azar o meu, nem toda hora é minha vez!
José Kappel
Enviado por José Kappel em 02/08/2006
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