A Última Fronteira
Conheci você quando
ainda não me conhecia; fiz um par de magia e você ganhou meus braços onde até então permanecia! Mas veio o Inverno de cada vida. O meu chegou na hora certa cheio de ventos prosas e brumas sem voltas. Antes de nossa fronteira final era profissional de te querer, um ágil arqueiro que mata com especial classe,alguém, só de olhar em você, pois sou, um vigilante suave com todo jeito de querer com todas as maneiras de ser, de acalentar qualquer ave que um dia fosse igual a você! Mas tenho culpa? Se o Inverno chegou e fez de suas mãos uma roda de gelo e petrificou seu coração com líames de fugir para o lado do sol? Tenho culpa? Não tenho volta. Meu caminho é só de ida. Se um dia me entreguei foi por vontade passageira e não pela atroz eternidade! Vou sozinho e agora te perco. Mas deixo minhas palavras: no próximo vestal há um belo aviso: Nunca confie num homem se ele disser assim!
José Kappel
Enviado por José Kappel em 27/08/2006
|