Faz Vida
Não sou de esperas,
pois meu ponto não tem nome e meu bonde me esqueceu no caminho da vida. Não sou oriental nem de perseverança, nem filiado à qualquer paz; não tenho par, e, por um acaso, sou devedor de bandeiras de outras terras. Mas sou também fiho do vento, montaria da luz, brioches das estrelas, e chego a me espargir de tão só. Por isso, nesta hora, que me avança como tropas sem dono, corro para seu retrato e suplico: Dona, faz vida de meu corpo faz dele sua bandeira e esperança e,se alguma coisa ainda sobrar, faz dele seu carinho e filia ele a seu amor.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 13/09/2006
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