Vôo Sem Plaino
vi uma ave voar
vi uma ave de plaino azul bordeando o céu. lá na casca, lá no antro do mundo, onde o sol custa a nascer e a lua vem em pranto. lá longe onde morrem amores, lá onde não existem pontes. lá, onde moram somente rumores dos falidos de dor. lá onde, em sofregidão, os homens morrem cedo e a solidão nasce logo, prateada, mas encerada de sós. vi uma ave voar vi uma ave voar... e depois, zoada, a vi morrer !
José Kappel
Enviado por José Kappel em 24/09/2006
|