Dos Reis
quem vai sozinho,
vai de pobre, de risco no pé, de fresta mal-curada. quem pena por amor, pena de dó mascada, pois no amor, o que bem vale no amor, neste íngreme eterno amor, é descobrir, num dia de inverno, que você faz parte da bruma, é ritmo lento,da abraçadura da névoa e, de duas mãos dadas. descobrir que vale a pena, vale a pena, um dia ser o príncipe do amor que te ruma alcantilado pro infinito dos deuses.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 25/09/2006
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