Fora de Hora
canto a hora
de uma às cinco! sozinho, quebro as esquinas sem ela ver. mas disse quatro ou três? não sei. incógnita, eu sei! sei que canto a hora, e dela sem passos, nem sombreros de luzes. apenas a ama que atravessa a rua e diz áspida: sua amada contou as horas e já não vem mais, nem essa hora, nem qualquer hora. foi assim que começou o amor de foras, dentro da hora, e terminando bem fora de hora. bem, sozinho fiquei, com as saudades aqui e lá, mas tudo sem momento, tudo fora de hora !
José Kappel
Enviado por José Kappel em 17/10/2006
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