Mulher de Jardins
Boneca de pano, cor de todos,
mulher de dois amigos, heroína de desastres, afoita guerreira dos entraves. Deusa! - teu colo é o meu! Mulher de jardins, faz romance de flores; mulher do mundo, não faz acordo com homens. E que seja agora! Desfaz teu orgulho e tenta me abraçar como se apaixonasse de novo. Pelo pássaro ferido, por um homem - de todo - que sem você já viveu, mas que agora, só é ânsia de espera. Faz a festa para um dia você voltar e me abraçar - assim como se faz o ninho -. Igual, bem igual, ao romance das flores, a uma história de amor que sempre termina com nós dois. Coisa simples. Resumo: Um sem poder viver sem o outro!
José Kappel
Enviado por José Kappel em 20/07/2019
Alterado em 30/09/2019 |