era uma vez uma canção sem ritmo.
uma orquestra sem músicos, uma paisagem bem descolorida, um mendigo que queria ser rei. também tinha eu, que não queria ser nada, e de vez, acabei caindo na viela da vez! hora miúda da vez pois, ela foi embora com outro desdém, eu fiquei sem vez, amém ! belo padecimento ! agora, sem vez, meditando ou correndo, pergunto: por que tem tanta gente querendo por amor morrer ! e outros por excesso dele ! José Kappel
Enviado por José Kappel em 27/01/2021
Alterado em 28/01/2021 |