Digo, Mulher!
Digo, mulher! Digo e não passo! O que fez comigo, que me cativa? Você é nobre, é singular, Não se assustou com meus trapos? Roço seus sentidos, e, uma nuvem de nome misterioso, me toma aquém de minhas forças, longe de meu poder. Sou tomado e sugado pelos seus sentimentos, pelo seu arder de vida, pela volúpia, que não esconde, e sou tomado de você. Sou você e disso não sabe. Não sei se você me perdoa pelo que digo, e se digo, digo de amor. Se calo, clamo de amor. Posso pedir que não me falte? Posso pedir que me beije, que me envolva de sua sensualidade que guarda para o próximo rei, que, do pórtico de seu castelo, se aproxima? Digo mulher, de mim espera, sou seu! Um beijo dos eternos, destes que nos unem com bondades e acalentam a Catedral do Coração! José Kappel
Enviado por José Kappel em 17/04/2021
Alterado em 17/04/2021 |