Não quero ser sempre um momento engraçado, uma peça de armário, uma folha divida, um teatro vazio, um chapéu sem dono. Descobri um amor sem donos, E desta não desfaço, e digo prá todos: que esta história ouvem. Vou embora para Monzavilla. Terra boa e milagrosa. Terra de gente luminosa e sem carências.
De mãos dadas, com ela, bem formosa !
Mas um dia, de dia... perdi !
ela, a pedra, o visgo e o chão de rosas, Se tudo perdi, tudo perdi.
E, lástima,
o para sempre me persegue !