Me passam cordões tufos
sem simetria,
roços de algodão rufos
me prazeiram inocência
na mesa quase etílica.
Sou dono dos gerânios
sou parte das folhas,
sou antro dos sozinhos,
sou astro dos gergelins.
Que faço! Zeus e Acróbios?
Sem ela, tudo é radial,
parte do zero pro nada.
Recobra!
Sem ela sou apenas guia
da superfície das razas folhas,
sou apenas fomento sem ida !
Agora,
de passo à passo,
sou apenas contratempo de sementes
que fazem a vida
e digo a mim:
perdi a vida que brotava
dentro e por mim;
perdi a a única voz
que se lamentava por mim !
Era época de ir pro Tejo
e ver folhas aladas
espargindo sem fim !