me aponta
a dobra
que faço
a esquina.
faz de mim
até um
horizonte,
com bordas
de fogo,
ou até
uma ponte
de atravessar
os meigos
e os avessos.
sou de pouco,
vivo de lasca
de madeira
ociosa,
sou bandeira
e pátria
dos sozinhos.
se hoje
te peço
perdão,
não é por
nada não,
é que dói
só
ter
depressão
dentro
de toda essa
vida de
só.
se de
todo
voltar
pra outro querer,
digo eu
lá pros
bentos:
azar meu!
dei azar,
no início e no fim,
de amar
mulher
dos ventos!
Foi assim, ou bem parecido,
que meu horizonte ficou sem afins.