Fui escrevendo:
o lá escorrendo com o dó,
o si brincando com o ré,
até dar uma canção
de amor. Não deu.
Fui escrevendo com pincéis,
até descobrir que o lá e dó
não se combinam, e o si
só sabia abandonar o ré,
na luta dos revés.
Assim, de letra em letra,
não conquistei a luz,
assim, meio apaziguado,
resolvi voltar para a fraternidade,
que é meu dicionário de saudades.
Onde até o dó no amor,
que se escreve com azul,
combina com a dor
de saudades, quando você
a perde neste mundo
sem ritmo, e sua
única faternidade
é viver no vazio
lá do sul,
que se amiga com os idos.