A esse tempo me nego!
E se é assim,
faço por chegar.
Que venha a tralha,
o buliço e a corda.
Que me levem também!
De que vale tanta terra
semeada só de solidão ?
se nesta guerra não tem pátria
mas tem bandeiras de montão?
Quero que vida me dê um desbote
E me leve pro fim de seu mundo
que é do tamanho de um pequeno
coração amargurado, mas bem fundo !
Na reunião dos tristes
lá estão os rústicos de poder
os de meandros da glória
e não sabem de riste,
que tudo no tempo,
dura tudo menos de segundos,
e não sabem que um dia,
para o fim do mundo,
serão esquecidos
no puro arder !
Assim é na guerra,
no coração dos poderosos,
pelo arguto dinheiro,
no coração dos desamados,
nos sem-vida inteira
que vivem pela desídia
São isso e aquilo
e, no fim,
não são nada,
na preponderância, supremacia e superioridade.
E tudo que fazem,
não gera
amor.
Pois o tempo é curto
e muito longo,
na toga medieval !