E nesse caminho,
sigo eu:
de chinelas de palha
procurando atravessar
toda esta relva,
que, para mim , é meu início,
feito e bordejado no céu,
pra nunca mais acabar.
Sou fruto da corda
e do coldre,
me faço de criança com
bonecos sem nome.
Sou fruto de feltro
e do feiticeiro azulado,
e me apaziguam somente
as ideias de que não estou
mais aqui.
Vez virá, em monções de segundos,
que serei parte dos queridos,
do amor, e também dos
perdoados.