Obreiro sem artes,
cheio de arremedos,
fugitivo das horas,
relaxo o corpo em partes,
e, no sincero, só acho medos.
Minha vida têm sido assim:
ora é uma hora,
ora é outra,
mas tudo segue igual
onde até se calam os sinos!
Duvido de mim,
duvido do que me cerca,
perdi a vontade de chegar
e muito mais de partir.
E, pertinaz, deduzo,
meu medo é perder você,
pois ai perco meu mundo !