Tirei um tempo,
tempo meio azedo,
pra lembrar de você,
foi uma coisa de nada,
e já passou o medo.
Lembrei de seu
perfume,
aromado em mim
centenas de vezes,
pra no fim, ver tudo
morrer...
morrer no ar
no ar úmido
dos vagalumes.
Não era pra ser
uma história,
história triste.
Mas, no de repente,
a vida em riste
me levou pro seu lado
e, eu, de vago à sozinho,
chorei baixinho.
Lembro que
perdi seu mundo
e ganhei só um
lenço de perfume.
Sabe, moça,
se te ama
e ama alguém,
presenteie
seu corpo
molhado e
perfumado
a quem ama.
Ele lembrará,
de vivo à mortal,
que um dia,
foi ganho de
dádivas e
aragens de amor,
e com o brando
sopro
de sua vida.