Boneca de pano,
que parece desânimo,
cor azul de fundo,
mulher de dois homens,
heroína de desastres,
afoita guerreira,
das contendas insanas
das noites
que não consigo acordar.
Deusa! - fica comigo!
Mulher de jardins,
faz romance de flores;
mulher do mundo,
não faz acordo com homens.
E que seja agora!
Desfaz teu orguho
e tenta me abraçar
como se apaixonasse
de novo
por um pássaro ferido,
por um homem - de todo -
que sem você já viveu,
mas que agora,
é ânsia de espera
por um dia você voltar
e me abraçar.
Assim como se faz o ninho -
borda-se o sonho!
Igual a uma história de amor
que termina com nós dois.
Coisa simples de dizer:
um sem poder viver sem o outro!