Espero os de lá chegarem:
trazem roupa e comida,
mas não trazem a aragem
de Maria, que um dia foi rainha.
Sou pobre de afazeres,
mas juro pela flor mais bela:
espero por ela benfazeja,
que um dia foi completa
cheia de rezas e promessas
chegue junto com o vento acalanto.
E deixou tudo aqui branco,
sem estação do ano,
e eu, sozinho,
sonhando bem e lamentando
com os meus.
Porque, de tão bela,
virou amante de todos os amos?