veja uma vez,
só uma vez,
este laço
que fiz.
ele não é
igual a gente:
nunca dá nó.
é laço de hoje,
tirado de lã
macia.
mas, um dia.
por simples desabono
e esquecimento
pertinaz, você
deu nostalgia
e fez outro
nó de nosso
amor!
E viva a agulha,
que rasgou o nó,
mas se amedrontou,
abraçado,
diante de tal
real
manisfesto !
Com laço e nó,
e,
tudo parecia
tão simples
mas muito complexo.
mas tudo arrefeceu
por causa do nó!
Culpa não tenho!
você foi passado de
colorido de correr.
mas,
encontrou paredes,
e fez tudo morrer.
sem resto para
uma única
fé.
E assim o nó
com diabruras
de costurar a vida
acabou ferindo
nós dois.
E passsamos a ser
uma indústria sem amor,
queridos,
porque você fez do
laço, uma corda,
e do amor,
uma horda de saudades,
muito sem vida.