descobri
sem pedir,
mas me
deram
sem falar.
só queria
uma vez,
só uma vez.
ser sombra
de sua saia
vestal,de suas
mãos,
e presença
de amor
em seus olhos,
cor de astral.
se não posso,
não faço,
mas perder,
feito largados
seixos,
perder de vez,
isso eu não deixo.
sou também
auréola de filho,
com pai repartido,
e mãe de estrelas,
coisas de idas e
vindas:
o de quanto nossas
vidas
se tornam vazias.
dispersas,
sombreadas de azul.
coisa que me corta
e me desnorteia.
questões
que a todos
tonteiam!
mas ela eu não
deixo.
não sou
de amém
e eu não
quero
ser bento
por ninguém.
perder,não
perco.
esse amor
é só meu
e dele
ninguém tira
nem foto de cor.
se quiser,
procura outra.
mesmo se
for na roça.
essa tem nome,
é viva
de morena,
cheia de cor,
e sempre carrega
um cordel
de amigos.
que faz da gente
um dourado corcel
de grande amor,
sem supresas,
sem de repentes.
e conto mais:
pra você,
só aguardo
agitado e calmo
seus
laços de beijos.