Uma vez
fui
divergente,
noutra complacente
que sempre
rimava
com
com a gente.
Uma vez fui parente
vagando de vez,
a bordo
do vazio,
mas cheio de
ramos de ontem.
Azar, já era
quase torto, e
perdi todas
as patentes
até a ata,
que rege o amor.
Uma vez fui guerra
e virei bala
de matar.
E lá me
adormeci
rodeado de feridos
com ânsia de pleno vazio.
E foi tudo
tão de repente
que o sol se
fez lua.
De verdade,
mas sem quer,
uma pobre
lua que se
escondeu,
com veracidade,
no lado escuro
dela mesmo !
Foi quando
o bombordo
virou
estibordo,
puro e escovado.
E descobri
com mãos
de fenecer,
que casa dela sumiu
nas pilastras e fácil
ruiram.
E veio o tempo,
sem momento,
que chegou
cheio
de alento
desejando o fim.
E
cumpriu-se
a missão:
todos cairam
no crasso
esquecimento.
E todos,
levados pelo poder,
dos poderosos,
sentiram
que estavam perto
da morte e da
dor, também
conhecida como
o fim sem prumo,
de cada um.
( Dedicado aos bravios
que vão de arma,
e que voltam em caixas)