Bávava!
Acoberta meu leito
com puro mel !
Me refaz dos dias,
não conta segundos,
pois mata o tempo.
Por mais que eu queira
perco de tanto, até nos
minutos.
Bávara!
Chega da tão longa
viagem
e adoça com seu canto
minha solidão sem alento.
Argo tempo.
Bávara!
Sou novidade
e vitrine enfeitada.
Mas, lá no fundo,
sou simples papel
de rascunho,
onde visitas de flores
adornam meu campo de cíntias.
Também sou a presença,
onde deusas do amanhã,
me guardam
com centeios,
com o pó mágico,
que me amam e
fazem o meu amanhã
sem arranhos !