E me pergunto
nessa hora sem divinos,
prá onde foram os passos
que me deixaram?
Dispersos devem
estar
entre o começo
e o fim do céu.
Lá moram eles
procurando seus
calçados ou
botões de linho.
Na minha
história, repousam
como brilhantes
esquecidos,
de um reinado
de príncipes
amenos.
E fazem
da reta o outro lado
onde falta a memória,
e replandem, guinados
de saudades,
e supresas coloridas
pelas mãos de deuses
feitos de estátuas
cruas!
E onde me tornam
barro de
suportar
palácios vazios.