A pedra que cai
suspira a morte
da folha,
mas não sufoca
sua raiz.
A luz pende vagorosa
sobre as colinas,
coesa de raios
e fluídos mágicos.
Envolvido na magia
da natureza
o que mais quero
é ganhar a luz,
ser, por acaso, uma folha,
por igual, suporte de
raízes,
por igual, ser a magia do tempo.
Pois a vida não dá
paradas;
ela desaparece repentina,
como a fuga de um pássaro
que ganha o céu
depois da arritimada
prisão.
E se os dias passaram
me tornei uma flácida folha
de castilho tônico
onde, devagar, ao lento,
vem descendo ajuizada.
Mas ,uma pedra devastadora,
no de repente,
estará pronta a me
sufocar.
Mas nunca tirei a magia
do que deixei de fazer,
do que deixei de viver.
Mas o que faço se o pai
me deixou sem guarda?