Horas marcadas,
tentações
à porta,
vícios em quarentena,
pousos de luz,
sobre o jardim
refinado de flores.
Estou absorto em tentações.
Se passar, cuida
do andar.
Se passar,
cuida ao olhar.
Se passar,
vá rente, até sem orar.
Ali tudo é meu,
do início ao fim,
de propósito eu fiz,
uma correia de aço
entre nós dois:
Você não entra,
eu não saio!
Somos nossos jardins
somos um pedaço
incômodo
de cada lembrança.
Se você vai
não vou atrás;
se seguir para a trilha
dos esquecidos;
não corro alado!
Mas no meu jardim,
de três roças,
e jorros de luzes,
que enaltece a pétula,
que fortalece o ramo,
este,
ninguém me faz perder.