Pincelo em tela de ouro onde amaino meu dissabor.
E lá se misturam lembranças douradas de infância e figuras de meu amor,
São minhas histórias de solidão. E neste avante, meu sol morreu no reino que só eram sonhos de mel.
E, num dia, virei passado, e ela em futuro.
Mas sei que dois mortos nunca fazem uma vida.
E as duas histórias sempre se afogueiam
Sós, no estelar da ânsia, viram aços de amar.
( Poesia dedicada à Ticiana)
José Kappel
Enviado por José Kappel em 19/12/2022
Alterado em 02/04/2023 |