As Ternas Pandoras
vilipédia conheceu valquíria,
um dia assim, claro e rico de sol malquisto. conheceram-se tanto, tanto, até em bruxarias de calor, mais tanto, que se apaixonaram, tenra e cheia de encanto: ficaram até axim e zanzas de tanto amor. um dia, só os deuses explicam, acabaram-se, por ira pudor, por ódio sem cor. e nunca mais se falaram nunca mais de viram, nunca mais se olharam. tudo porque vilipédia era mulher vigorosa e tensa, e valquíria também, mulher atiça e rosa, sempre cheia de pêndulos, sempre batida de ventos impublicáveis, mas, perfeitamente, cabíveis. o problema é além: é que vilipédia queria ser o homem e valquíria também, amém ! pelas asas dos azeus! que expliquem: como é complicado esta história de toca-toca na terra dos ateus !
José Kappel
Enviado por José Kappel em 02/01/2008
Alterado em 04/01/2008 |