Seu Nome, Sua Vida, Mulher !
tem flores que
não sabem que nasceram, tem flores já crescidas, mas que não são flores. há flores e há flores, há flores que não sabem que são flores; há flores e flores, pra descobrir uma, há de ser de amor e amor por faina e dor. assopre a flor ao vento e deixe as pétulas garlarem na sua brisa; aspire o pólem, e deixe-o rodopiar pelo jardim. dê tempo ao tempo, pois a natureza é feita de espaços e ventos de incógnitas. e, na vida, chegou sua vez, cheio de elos, de fazer a descoberta de uma mulher sem carmelos, e veja: se dela nascer a fragilidade, a dor, os feixos de tristeza, o arco-iris, o sorriso de ser linda, o riso de ser formosa. a bondade, feito a deusa iris, então, você acaba de descobrir a mulher. e dela você não descobriu só o sexo, nem o puro prazer, mas a maravilhosa imagem que lhe ardosa o âmago: você achou a verdadeira mulher: que jorra feito corredeiras, no milagre de fazer você um homem, o milagre de descobrir que a mulher não é só um objeto rotineiro, mas o eterno espírito faceiro que do homem é herdeiro.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 18/01/2008
Alterado em 30/07/2018 |